25 de dezembro de 2007

Feliz Natal!

Meu presente,
no presente momento,
é o Sol nascente
na verdade, seu tempo
até o poente.

Enquanto o Sol nasce
e se põe no horizonte
Meu amor floresce
bebendo direto da fonte...

Louvando o Recém-Nascido
O da estrela do oriente
O de Deus Escolhido
pra salvação de toda gente

Nasce a Majestade
Com grande humildade
Trazendo a verdade
Que dará a liberdade
e mais a felicidade
sem deixar saudade

Porque quem acreditou
e a vida lhe entregou
feliz vibrou
radiante louvou
quando Ele se transfigurou
e a vida glorificou
do jeito mais bonito: ressucitou

Esse Menino que nasceu
E que ano a ano se comemora
veio a tudo isso, entendeu?
Seu natal, como esse agora
É tempo de renovação
esperança pra toda hora
tempo de comemoração
de sair pela vida a fora
levando paz no coração
e no rosto o semblante
de alegria e de ação
de quem passa adiante
sua força, seu jeito de ser
seu entusiasmo radiante
a capacidade de compreender
E acima de tudo: a Mensagem Libertante!

10 de dezembro de 2007

Não Sei

Não Sei

Eu mesmo já não sei,
não sei se sei o que sei
Ou se sei o que não sei
Só sei que não sei

Eu sei que
depois de uns goles de pinga
continua aqui o pinga-pinga...
Pingos de chuva,
Pinga chuva,
Pinga água,
Pinga e arde,
Água ardente.
Só não sei
se tarde
ou se dormente...

Eu mesmo já não sei,
não sei se sei o que sei
Ou se sei o que não sei
Só sei que não sei

Eu sei que
depois de um trago
no caseiro cigarro
sei se (a)garro ou se trago
sei que se trouxer, agarro
Canta cigarra
canta alegria
canta alergia
Só não sei
Se apago
ou se amarro...

Eu mesmo já não sei,
não sei se sei o que sei
Ou se sei o que não sei
Só sei que não sei

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*Qualquer coincidência é mera semelhança

पाज़ ए अमोर

26 de novembro de 2007

Ah tá...

Ô loco! Ninguém comentou na minha última postagem... Acho que eu ando é em falta com as visitas que antes fazia com mais regularidade, trocando e reciclando bloguesfera a fora...

Vingança só

Também, só por isso,
hoje eu vou dar um sumiço!
Não posto nada aqui
e você não lê daí!

Também, só por isso,
hoje eu vou pro compromisso
de exercer a vagabundice,
de alimentar minha chatice!

Também, só por isso,
hoje eu vou comer chouriço,
fumar cigarro de palha,
largar de mão essa batalha!

Também, só por isso,
hoje eu vou largar o meu serviço,
pra ir dormir mais cedo
e assim esquecer do medo!

Também, só por isso,
hoje eu vou não rimar
nada com nada,
e não estou nem ligando,
porque eu queria mesmo
era estar lá
ou aqui.
Porém sem impedir,
que a flor do meu desejo
destoasse do clima,
do ambiente,
do abraço,
do carinho, sentimento...
A vontade.
O desejo.
Complicou. Fechou. Acabou.
Tchau!
E vou-me pra ponte que partiu.
Fui. Andei!
Até a vista, bebê!

*Qualquer coincidência é mera semelhança.
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*Toda ida tem volta, imagine esta que nem chega a ser de fato uma ida... Por enquanto... ;o)

पाज़ ए अमोर

22 de novembro de 2007

Diálogos Imaginários 3

– É mesmo engraçada essa vida, mano...

– Pode crer, véi! As paradas rolam do jeito que a gente vai caminhando, manja? Só que muitas vezes a gente caminha sem rumo, sem saber pra onde a estrada nos leva, sem saber se estamos numa estrada mesmo! De repente começa a rolar umas fitas que só aconteciam com nossos manos, chegados, parentes, desconhecidos de quem já ouvimos falar, celebridades, enfim àqueles que caminham próximo, distante, infinitamente próximo, universalmente distantes. Ainda assim, muitas e muitas vezes a gente não se liga que no nosso caminho está tão da hora ou talvez até mais, do que o dos outros. Insistimos nessa nossa natureza humana, de cuidar o outro e, cheio de medinho de bicho humano, comparamos.

– Mania besta, mano! Tipo: “Pede pra sair, Sr. 01! Pede pra sair!” Aí, mano, cê acha que a coisa fica mais engraçada ainda?

– Véi, o lance é que a gente começa a olhar a nossa caminhada! Só que olha pra trás! Acha?! (Toda vez que penso nisso, lembro de uma amiga: “quem vive de passado é museu, não eu”) Pelo menos essa olhada pra trás muitas vezes não é tão burra assim: a gente começa a (re)memorar esse passado, escutar as falas impregnadas no multiverso a fora, até experimentar algumas sensações e, CABRUM!, começamos a dar significado pras coisas! Em dez minutos...

– “Dez minutos? O Sr. é um fanfarrão, Sr. 06”

– Pois é, véi, é isso mesmo, fanfarrice porque tudo aquilo que não era nada, vira “uma experiência e tanto”, “um aprendizado como nunca antes experimentei”, etc. Incluindo nesse etc muitas boas justificativas para as besteiras que cometemos. E então prometemos levar sempre conosco essa bagagem (re)adquirida e seguir em frente procurando não cometer mais os mesmos erros.

– Mano, tô ligado, vai rolar humor nessa parada de novo, só pode! Qual é a fita?

– A fita é a seguinte: seguindo com a nova mochilinha, recém adquirida no museu...

– “Museu de grandes novidades”, né, mano?

– É mano, cê tá ligado que eu sei, o lance é esse mesmo... Com a velha mochila nova dependurada nas costas nos sentimos “o cara”, tá ligado? Poderosos, seguros de si, cheios de marra, porque agora, “ah! Agora, se liga, nessa mochila aqui eu carrego meus erros, derrotas e decepções, com isso tudo aqui fica fácil porque eu aprendi muito com tudo isso que você ta vendo aí dentro, tá ligado?” Aí, me diz: quando você chutou aquela bola de bico porque só sabia esse chute e a bola bateu na trave, você era o mesmo que chutou de peito de pé e tirou tinta do travessão mesmo depois da espalmada do goleiro?

– Ah, acho que sim, né, mano...

– Era? Tem certeza? Mesmo sabendo que o você do primeiro chute só sabia o chute de bico e o segundo já sabia o de peito de pé? E talvez agora já até tenha guardado gols de trivela?

– Ah, mano, ainda não ganhei essa fita...

– Tipo, não quero meter meu bico não, prefiro e preciso ficar só nas perguntas, mas parece que com o tempo, com os erros, com os acertos, vai se ficando outro, tá ligado, véi? E quando outro: tem como o erro ser o mesmo de antes? Se já não somos os mesmos, por que nossos erros seriam, véi?

–Só...

– Como diria a vó de uma amiga minha: até amanhã tem muita água pra passar debaixo da ponte. E se tem água pra passar, é porque já passou um monte de outra. Eu nunca vi um rio onde uma água passada torna a passar debaixo da ponte, cê já viu? Se eu quiser ser a água, desço o rio e a cada curva, cada obstáculo, cada experiência me modifico. Se eu quiser ser a ponte, estou sempre ali parado, mas há épocas em que minhas bases ficam mais expostas, há épocas de rio mais cheio onde posso até mesmo ser encoberto e a cada experiência me modifico também.

– Pode crer, mano. Papo firmeza.

– Isso aí, véi, firmeza... Vou nessa!

– Vai lá, é nóis na fita, mano!

*Qualquer coincidência é mera semelhança.
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पाज़ ए अमोर

12 de novembro de 2007

Trocas Alfabéticas

Ela queria Acelerar,
Ele Zanzar.

Ela queria Brasear,
Ele Xodozar.

Ela queria Complementar,
Ele Vulgarizar.

Ela queria Devorar,
Ele Utilizar.

Ela queria Extravagar,
Ele Transmutar.

Ela queria Falar,
Ele Sussurrar.

Ela queria Guardar,
Ele Roubar.

Ela queria Hastear,
Ele Quietar.

Ela queria Imbricar,
Ele Pular.

Ela queria Jorrar,
Ele Ornar.

Ela queria Labutar.
Ele Nivelar.

Eles queriam Mutuar.

पाज़ ए अमोर!

9 de novembro de 2007

Quando?



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Ok, estou em dívida com as multidões... É a falta de inspiração + excesso de preguiça! Logo passa, pode crer...

पाज़ ए अमोर!

24 de outubro de 2007

Diálogos Imaginários 2

- Leo, num é que quando minha irmã ficou gravida eu comecei a produzir leite também!
- Verdade??? Os hormônios dela te influenciaram?
- É que eu sempre quiz ter 2 filhos...
- Interessante como a cabeça manda em tudo, né?
- A gente é capaz de coisas inexplicáveis
- Inexplicáveis dentro da lógica técnico-científica que conhecemos, é isso? Essa mania de querer entender tudo! Mania de bicho-homem, achar que o que ele não entende é inexplicável...
- Verdade, mas eu sempre quero entender tudo, pricipalmente se for algo a primeira vista, primeiro acontecimento...
- Hum, te entendendo, mas e se não entender?
- Procuro me informar, sentir mais. Às vezes a gente não entende porque não presta atenção, então investigo melhor os detalhes.
- Eu preferiria ficar só com o "sentir mais" a que se referiu.
- Nem os detalhes?
- Detalhe é importante sim, mas só na sua hora, depois não passa de... Detalhe?
- ...
- Eu sou detalhista sim, mas um detalhista impulsivo, uso, abuso, reuso detalhes, memorizo-os pra reciclagem e tudo o mais.
- E aí? Depois já não servem mais?
- Servem sim, mas dependem do contexto, apesar que tem muitos que é melhor jogar fra mesmo...

*Qualquer coincidência é mera semelhança.
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पाज़ ए अमोर

15 de outubro de 2007

Toda vez que esqueço de você

Toda vez que me deito
me esqueço de você
mas fico com vazio no peito...

Toda vez que alguém me sorri
me esqueço de você
mas fico parecendo que corri...

Toda vez que troco olhares
me esqueço de você
mas fico procurando lugares...

Toda vez que beijo boca
me esqueço de você
mas fico com gosto de coisa pouca...

Toda vez que não te vejo
me esqueço de você
mas fico perdido de desejo...

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*Qualquer coincidência é mera semelhança.

पाज़ ए अमोर

3 de outubro de 2007

A minha viagem de trem

Eu fico imaginando e recordando os momentos com ela nesse trem...

Lembro-me dela sentada à janela, vidros fechados se protegendo dos ventos, com os raios de sol atravessando os vidros ressaltando seu brilho natural e acalentando-a. O sol bate em seu rosto com a leveza de um beijo apaixonado e seu olhar permanece voltado para fora, mirando a bela paisagem que complementa o trio que sua beleza junto ao sol faz com a paisagem.

Infelizmente não realizo a viagem sentando a seu lado. Porém toda vez que passava por ela – muitas vezes eu inventava as mais esfarrapadas motivações pra isso! – ela levantava o olhar, voltando-se para mim, fazia aba com as mãos para anular a dilatação das pupilas e me enxergar nitidamente e dirigir um singelo sorriso, ao que eu correspondia entusiasmadamente como um homem feito que teve seu coração massageado até voltar a ser menino.

Recordo-me ainda das raras situações em que o assento ao seu lado encontrou-se vago por um instante e pude aproveitar um momentinho até que o ocupante original voltasse – ah! Se ela soubesse como eu, pela primeira vez na vida, desejei ardentemente ser original... Me lembro exatamente de seu olhar penetrando bem fundo na minha alma numa dessas ocasiões. Foi um olhar de tanto teor sincero e bem querência que cheguei a ter certeza que seria o mesmo depois de muitos anos. Não com o mesmo rosto, pois o tempo tentaria desmarcar sua beleza – e apenas tentaria mesmo, pois sua beleza naturalmente é vinda de dentro pra fora. Toda vez em que eu passava, era sempre esse mesmo olhar que ela me dirigia!

Essas recordações, vivas que estão, me questionam e motivam sempre a buscar o olhar daquela mulher de quem sei bem o nome e identidade, só não soube como conhecer sua essência. Talvez esse seja o maior motivo de hoje eu não saber bem como vai a viagem dela. Sim, porque já faz um tempo que não a vejo e sem avistá-la sei que houve mudanças, mas não sei se foi de assento, de vagão ou mesmo de trem.

Não, isso não me entristece, mas sinto falta de seu olhar encontrando o meu, sinto falta daquela explosão que era meu sorriso de quando meus olhos encontravam o que o coração procurava...

* Qualquer coincidência é mera semelhança।
* Intertexto baseado na última postagem, conforme prometido.

पाज़ ए अमोर

26 de setembro de 2007

Viagem de Trem (texto da net)

Há algum tempo li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.

Quando nascemos, estamos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.

Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso, porém não nos impedira que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem.

Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!

Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.

Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro.

No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos.

Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejarmos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.

O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar,

Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz, será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcamos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

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Hoje eu resolvi colar esse texto. Amanhã eu acho que vou intertextualiza-lo com um escrito meu de
dia desses...

पाज़ अमोर

25 de setembro de 2007

Real




Truth, the truth is not truth.
Yes, truth, the lie become reality:
the truth.
Really, the reality is not real.
Yes, really, the lie become truth:
the reality.
Truth is not real.
Lie is not real.
Reality is lie
Except for who has it by the truth.


Na verdade, a verdade não é verdade.
É, na verdade, a mentira torna realidade:
a verdade.
Na realidade, a realidade não é realidade.
É, na realidade, a mentira torna verdade:
a realidade.
A verdade não é realidade.
A mentira não é realidade.
A realidade é mentira,
Exceto para o que a tem por verdade.

पाज़ ए अमोर

20 de setembro de 2007

Diálogo imaginário...

- Suas palavras são bem colocadas, disse ela. Ao que ele retrucou:

- Prefiro bem colocar sem palavras.

- Palavras me motivam - provocou a garota.

- As palavras que são ditas sem letras, sem sons, tendem a ser mais intensas, mais sentidas...

- E quando você pensa que vai sentir e não sente?

- Quando eu penso, não sinto. Eu não penso, deixo fluir, fluindo, quando menos espero sinto.

- Profundo...

- Não necessariamente. Me importo mais com a vontade do que com a profundidade.

- E o que eu faço com minha vontade?

- O que gostaria de fazer com ela?

- Satisfazê-la.

- E o que espera pra isso?

- Muita coisa. Nada pela metade.

- Quer me dizer uma dessas coisas?

- Não sei...

*Qualquer coincidência é mera semelhança.

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पाज़ ए अमोर

17 de setembro de 2007

Volando / Voando / Flying

Ayer el espirítu de la poesia me ha tomado el pensamiento...
Ontem o espírito da poesia me tomou o pensamento...
The poetry's spirit has taken my thought yesterday…


Un dia me voy a Luna,
me pongo alas
o cosa alguna
hasta mismo palas
con una embarcación
o de coche me voy
sin ninguna ilusión
assegurando-te estoy.
En una nueva versión
juntos nos vamos
y sin contestación
livre volamos y abrazamos...
Sonreindo mira-me,
te deseo en pensamiento,
con el toque de tus manos encanta-me,
y vivo de corazón y sentimiento!

Um dia eu vou à Lua
Me coloco asas
ou alguma coisa
até mesmo remos
com uma embarcação
ou de carro vou me
sem nenhuma ilusão
estou te assegurando...
Numa nova versão
nós vamos juntos
e sem perguntas
livres voamos e abraçamos...
Sorrindo me olhas,
te desejo em pensamento,
com o toque de tuas mãos me encanta,
e vivo de coração e sentimento!

One day I go away to Moon,
I put myself wings
or something
even a shovel
with a boat
or by car I go away
without no illusion
I assure you.
In a new version
together we go away
without question
free we flew and embrace
laughing you take a look to me,
I wish you in thought,
and by the touch of your hands, enchants me,
and I live of heart and feeling

पाज़ ए अमोर

12 de setembro de 2007

Ia

O garoto sorria,
achava que confundia,
mas só quem não conhecia
é que se enganaria,
pois um próximo sabia:
"tá triste", pensaria
e o garoto, pelo olhar, concordaria,
em pouco tempo choraria...
Sem querer, tentar explicaria,
até porque, ele mesmo não sabia,
mas o que o confundia
era a alegria
que ele então sentia
quando a menina lhe sorria!
Assim, ele achava, a conquistaria
já que ela muito bem não sabia
exatamente o que queria.
Foi quando então chegou o dia
em que a menina lhe diria
que dali não passaria.
A vaidade que crescia
também sufocaria...
E essa história se perdia...
Eis que acabaria
um lance que sequer surgia
do garoto, que pensou, conquistaria
a menina que nunca fugiria
mas que por ele, só amizade era o que sentia...

पाज़ ए अमोर

11 de setembro de 2007

Propósito

Saudações!
Hoje eu acordei com o firme propósito de zuar um pouquinho aqui...
Fiquei só no propósito। Sim porque estou com alguns textículos (textos pequenos, não se assuste!:o) escritos desde semana passada, mas não tenho mídia pra carregá-los comigo e nas chances que tenho de enviar por e-mail, advinha: esqueço। Juro que não é de propósito que não estou cumprindo meu propósito। :o)
Essa semana começou bem: livre, leve, SOLta, sim, isso mesmo: SOL TÁ rachando a cuca! É bom, calor deixa a gente mais relax, mais a vontade...
Bom, chega de lenga-lenga, hoje não vou passar disso mesmo, ok?
Ainda fico devendo, mas não desistam de passear aqui na multidão, tá?

पाज़ ए अमोर

Acabei de lembrar: hoje faz 6 anos que a guerra começou... E tem gente que ainda não se deu conta, pode?!

5 de setembro de 2007

Buenas!

Só pra não deixar o coitado abandonado, pois abandono é a coisa mais chata com a qual a gente pode conviver, ou melhor não-conviver: estou voltando... Preciso só de um pequeno prazo pra ajustar umas pendengas!
Logo mais eu volto, com novidades, apresentando algumas bobagens das minhas veias diarréicas e poeteiras...

पाज़ ए अमोर

Uma frase que aprendi com um amigo pra fechar o post: "na falta do que fazer, inventei minha liberdade."

20 de agosto de 2007

Inspiração

Ultimamente ando sentindo falta da maldita que me faz vir até aqui... A maldita inspiração não me vem!

Vir, até vem, só que não de escrita. É de sentidos. Sentir um cheiro bom, uma brisa suave, uma música gostosa, tudo sem ter perfume, nem vento, nem sons, tudo virtual, na memória do meu HD cerebral.

Bits, Bytes, Mega, Giga, Tera força do pensar, se torna imaginar, alucinar, experimentar na pela o que não se pega, não se toca. O que os olhos não vêm, mas o coração sente. E como.

Por esses dias ando caminhando por estradas novas, trilhas que nunca havia percorrido por falta de oportunidade, interesse ou vergonha na cara. Talvez de um pouco dos três. Algumas eu não queria ter passado. Outras eu queria e quero muito ir tão longe quanto possível. É complicado quando fico achando que sou eu quem decido sobre a distância que quero percorrer em cada uma delas. Mero engano. Nem um bom firewall segura a invasão necessária que o caminho faz em nossa vida.

Esse é o ponto. Não é a gente que pega um caminho, o caminho é que pega a gente. É por isso que não tem outro jeito: o negócio é caminhar.

Caminhar e cantar. Caminhar contra o vento. Com ou sem lenço ou documento.

Caminhar não é como navegar, caminhar não é preciso, mas é preciso caminhar.

Essa caminhada toda está me dando sono, preciso de um cochilo... Engraçado, fico tanto tempo sem aparecer e quando venho começa a dar sono...
ZZzzzZ... zZZZzzZzzz... (volto logo)

पाज़ ए अमोर

10 de agosto de 2007

Pra suprir a ausência na semana...

Essa semana estive ausente por conta de várias coisas... Não me faltou inspiração, mas escrevi pouco, aqui ou nos caderninhos em casa. Fazer o que. Mas não tem nada perdido, tá tudo guardado no coração e na hora certa vai sair.
Estou indo agora, só volto mesmo na semana que vem, se me surgir um texto querendo fazer download da minha memória.
Quero deixar um texto que tem um pouco a ver com as "várias coisas" que andaram acontecendo ultimamente, é da Martha Medeiros, espero que ela não me processe por usá-lo aqui! rsrsrsrs

A DOR QUE DÓI MAIS
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer. Martha Medeiros


पाज़ ए अमोर

1 de agosto de 2007

Dia Mundial do Aleitamento Materno!

Hoje é o dia internacional do aleitamento materno...
Não tenho nem um bit de idéia do que dizer sobre o assunto, mas parece que é um assunto gigabytemente sério, importante para as criancinhas do mundo.
Como não sei o que manifestar em relação ao assunto, faço uma postagem com mais links que o normal (lembrando que o título do post sempre trás um link relacionado) pra mostrar o que as pessoas que entendem do assunto estão dizendo:

31 de julho de 2007

Clique aqui!

Borro.

Todo mundo virando robô.

Ou virando cocô?

Eu não tenho medo da tecnologia.

Não sofro de nenhuma tecnofobia.

O medo é ela descausar,

nossa vontade de usar:

visita, telefone, correio

trocar tudo pelo “e-meio”.

E ficar tudo pela metade

Até nossa vontade:

De sonhar

Desejar

Beijar

Amar

Deixar tudo no ar.

Já pensou? Vamos parir

tudo de novo,

um mundo novo:

mundo sem sorrir,

mundo sem se divertir,

mundo sem partir,

mundo se partir.



Esse post é baseado na reflexão provocada pelo link-título deste mesmo post। É um post em si mesmo।

Só pra constar: hoje, 31 de julho, é "dia internacional do orgasmo".

Acredite se quiser.
Relaxe e Goze se puder.

Blablablá. Já falei demais.

पाज़ ए अमोर

30 de julho de 2007

27 de julho de 2007

Não, eu não entendo...

"Léo, você acredita em amor à primeira vista, amor à primeira teclada, amor à primeira olhada...

Amor não tem data.

Amor não tem prazo.

Amor não tem medida.

Amor é. Ponto final.

Eu amo. Emoção. Entusiasmo. Coração querendo sair pela boca.

Léo, Me explica?

Alguém me explica uma coisa dessas?

“São pensamentos soltos traduzidos em palavras, pra que você possa entender o que eu também não entendo.” Nem faço a mínima de entender. Eu sinto. Mais um: ponto final.

Não, eu não vou explicar nada, porque não adianta. Tem coisas que não são feitas para serem entendidas não. A gente, vê, ouve, sente e pronto. Compreende ou não, aceita ou não, mas não, não explica."

Xáprálá, vai...

>>ao som de Phil Collins<<

पाज़ ए अमोर

25 de julho de 2007

Mas que po*** é essa?

Essa é minha primeira vez... Bem, vou ser sincero, vai: é minha primeira vez aqui.
Espero atender e superar expectativas. As minhas.
Está nascendo aqui uma nova idéia, está se rompendo alguma coisa, como diz a Clarice Lispector: "Todo nascimento, supõe um rompimento", bem, acho que foi ela quem disse, se não foi, por favor, me avisem...
Esse clima de concepção, fertilização, me deixou com vontade... De poetar...


O espermatozóide saiu
ninguém viu,
mas ele sentiu.

Mutando-se de testículo
para uma parte de outro testículo.
Tudo nesse pequeno texto: textículo.

"Rompimento e nascimento"
diria Clarice,
mas se você visse...
"Fomento a todo momento"
Pura vigarice,
mas, vamos lá, não desperdice
não, não corra!
afinal, não é tua esta porra?

पाज़ ए अमोर