Ultimamente ando sentindo falta da maldita que me faz vir até aqui... A maldita inspiração não me vem!
Vir, até vem, só que não de escrita. É de sentidos. Sentir um cheiro bom, uma brisa suave, uma música gostosa, tudo sem ter perfume, nem vento, nem sons, tudo virtual, na memória do meu HD cerebral.
Bits, Bytes, Mega, Giga, Tera força do pensar, se torna imaginar, alucinar, experimentar na pela o que não se pega, não se toca. O que os olhos não vêm, mas o coração sente. E como.
Por esses dias ando caminhando por estradas novas, trilhas que nunca havia percorrido por falta de oportunidade, interesse ou vergonha na cara. Talvez de um pouco dos três. Algumas eu não queria ter passado. Outras eu queria e quero muito ir tão longe quanto possível. É complicado quando fico achando que sou eu quem decido sobre a distância que quero percorrer em cada uma delas. Mero engano. Nem um bom firewall segura a invasão necessária que o caminho faz em nossa vida.
Esse é o ponto. Não é a gente que pega um caminho, o caminho é que pega a gente. É por isso que não tem outro jeito: o negócio é caminhar.
Caminhar e cantar. Caminhar contra o vento. Com ou sem lenço ou documento.
Caminhar não é como navegar, caminhar não é preciso, mas é preciso caminhar.
Essa caminhada toda está me dando sono, preciso de um cochilo... Engraçado, fico tanto tempo sem aparecer e quando venho começa a dar sono...
ZZzzzZ... zZZZzzZzzz... (volto logo)
पाज़ ए अमोर