20 de agosto de 2007

Inspiração

Ultimamente ando sentindo falta da maldita que me faz vir até aqui... A maldita inspiração não me vem!

Vir, até vem, só que não de escrita. É de sentidos. Sentir um cheiro bom, uma brisa suave, uma música gostosa, tudo sem ter perfume, nem vento, nem sons, tudo virtual, na memória do meu HD cerebral.

Bits, Bytes, Mega, Giga, Tera força do pensar, se torna imaginar, alucinar, experimentar na pela o que não se pega, não se toca. O que os olhos não vêm, mas o coração sente. E como.

Por esses dias ando caminhando por estradas novas, trilhas que nunca havia percorrido por falta de oportunidade, interesse ou vergonha na cara. Talvez de um pouco dos três. Algumas eu não queria ter passado. Outras eu queria e quero muito ir tão longe quanto possível. É complicado quando fico achando que sou eu quem decido sobre a distância que quero percorrer em cada uma delas. Mero engano. Nem um bom firewall segura a invasão necessária que o caminho faz em nossa vida.

Esse é o ponto. Não é a gente que pega um caminho, o caminho é que pega a gente. É por isso que não tem outro jeito: o negócio é caminhar.

Caminhar e cantar. Caminhar contra o vento. Com ou sem lenço ou documento.

Caminhar não é como navegar, caminhar não é preciso, mas é preciso caminhar.

Essa caminhada toda está me dando sono, preciso de um cochilo... Engraçado, fico tanto tempo sem aparecer e quando venho começa a dar sono...
ZZzzzZ... zZZZzzZzzz... (volto logo)

पाज़ ए अमोर

10 de agosto de 2007

Pra suprir a ausência na semana...

Essa semana estive ausente por conta de várias coisas... Não me faltou inspiração, mas escrevi pouco, aqui ou nos caderninhos em casa. Fazer o que. Mas não tem nada perdido, tá tudo guardado no coração e na hora certa vai sair.
Estou indo agora, só volto mesmo na semana que vem, se me surgir um texto querendo fazer download da minha memória.
Quero deixar um texto que tem um pouco a ver com as "várias coisas" que andaram acontecendo ultimamente, é da Martha Medeiros, espero que ela não me processe por usá-lo aqui! rsrsrsrs

A DOR QUE DÓI MAIS
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer. Martha Medeiros


पाज़ ए अमोर

1 de agosto de 2007

Dia Mundial do Aleitamento Materno!

Hoje é o dia internacional do aleitamento materno...
Não tenho nem um bit de idéia do que dizer sobre o assunto, mas parece que é um assunto gigabytemente sério, importante para as criancinhas do mundo.
Como não sei o que manifestar em relação ao assunto, faço uma postagem com mais links que o normal (lembrando que o título do post sempre trás um link relacionado) pra mostrar o que as pessoas que entendem do assunto estão dizendo: