26 de novembro de 2007

Ah tá...

Ô loco! Ninguém comentou na minha última postagem... Acho que eu ando é em falta com as visitas que antes fazia com mais regularidade, trocando e reciclando bloguesfera a fora...

Vingança só

Também, só por isso,
hoje eu vou dar um sumiço!
Não posto nada aqui
e você não lê daí!

Também, só por isso,
hoje eu vou pro compromisso
de exercer a vagabundice,
de alimentar minha chatice!

Também, só por isso,
hoje eu vou comer chouriço,
fumar cigarro de palha,
largar de mão essa batalha!

Também, só por isso,
hoje eu vou largar o meu serviço,
pra ir dormir mais cedo
e assim esquecer do medo!

Também, só por isso,
hoje eu vou não rimar
nada com nada,
e não estou nem ligando,
porque eu queria mesmo
era estar lá
ou aqui.
Porém sem impedir,
que a flor do meu desejo
destoasse do clima,
do ambiente,
do abraço,
do carinho, sentimento...
A vontade.
O desejo.
Complicou. Fechou. Acabou.
Tchau!
E vou-me pra ponte que partiu.
Fui. Andei!
Até a vista, bebê!

*Qualquer coincidência é mera semelhança.
====================
*Toda ida tem volta, imagine esta que nem chega a ser de fato uma ida... Por enquanto... ;o)

पाज़ ए अमोर

22 de novembro de 2007

Diálogos Imaginários 3

– É mesmo engraçada essa vida, mano...

– Pode crer, véi! As paradas rolam do jeito que a gente vai caminhando, manja? Só que muitas vezes a gente caminha sem rumo, sem saber pra onde a estrada nos leva, sem saber se estamos numa estrada mesmo! De repente começa a rolar umas fitas que só aconteciam com nossos manos, chegados, parentes, desconhecidos de quem já ouvimos falar, celebridades, enfim àqueles que caminham próximo, distante, infinitamente próximo, universalmente distantes. Ainda assim, muitas e muitas vezes a gente não se liga que no nosso caminho está tão da hora ou talvez até mais, do que o dos outros. Insistimos nessa nossa natureza humana, de cuidar o outro e, cheio de medinho de bicho humano, comparamos.

– Mania besta, mano! Tipo: “Pede pra sair, Sr. 01! Pede pra sair!” Aí, mano, cê acha que a coisa fica mais engraçada ainda?

– Véi, o lance é que a gente começa a olhar a nossa caminhada! Só que olha pra trás! Acha?! (Toda vez que penso nisso, lembro de uma amiga: “quem vive de passado é museu, não eu”) Pelo menos essa olhada pra trás muitas vezes não é tão burra assim: a gente começa a (re)memorar esse passado, escutar as falas impregnadas no multiverso a fora, até experimentar algumas sensações e, CABRUM!, começamos a dar significado pras coisas! Em dez minutos...

– “Dez minutos? O Sr. é um fanfarrão, Sr. 06”

– Pois é, véi, é isso mesmo, fanfarrice porque tudo aquilo que não era nada, vira “uma experiência e tanto”, “um aprendizado como nunca antes experimentei”, etc. Incluindo nesse etc muitas boas justificativas para as besteiras que cometemos. E então prometemos levar sempre conosco essa bagagem (re)adquirida e seguir em frente procurando não cometer mais os mesmos erros.

– Mano, tô ligado, vai rolar humor nessa parada de novo, só pode! Qual é a fita?

– A fita é a seguinte: seguindo com a nova mochilinha, recém adquirida no museu...

– “Museu de grandes novidades”, né, mano?

– É mano, cê tá ligado que eu sei, o lance é esse mesmo... Com a velha mochila nova dependurada nas costas nos sentimos “o cara”, tá ligado? Poderosos, seguros de si, cheios de marra, porque agora, “ah! Agora, se liga, nessa mochila aqui eu carrego meus erros, derrotas e decepções, com isso tudo aqui fica fácil porque eu aprendi muito com tudo isso que você ta vendo aí dentro, tá ligado?” Aí, me diz: quando você chutou aquela bola de bico porque só sabia esse chute e a bola bateu na trave, você era o mesmo que chutou de peito de pé e tirou tinta do travessão mesmo depois da espalmada do goleiro?

– Ah, acho que sim, né, mano...

– Era? Tem certeza? Mesmo sabendo que o você do primeiro chute só sabia o chute de bico e o segundo já sabia o de peito de pé? E talvez agora já até tenha guardado gols de trivela?

– Ah, mano, ainda não ganhei essa fita...

– Tipo, não quero meter meu bico não, prefiro e preciso ficar só nas perguntas, mas parece que com o tempo, com os erros, com os acertos, vai se ficando outro, tá ligado, véi? E quando outro: tem como o erro ser o mesmo de antes? Se já não somos os mesmos, por que nossos erros seriam, véi?

–Só...

– Como diria a vó de uma amiga minha: até amanhã tem muita água pra passar debaixo da ponte. E se tem água pra passar, é porque já passou um monte de outra. Eu nunca vi um rio onde uma água passada torna a passar debaixo da ponte, cê já viu? Se eu quiser ser a água, desço o rio e a cada curva, cada obstáculo, cada experiência me modifico. Se eu quiser ser a ponte, estou sempre ali parado, mas há épocas em que minhas bases ficam mais expostas, há épocas de rio mais cheio onde posso até mesmo ser encoberto e a cada experiência me modifico também.

– Pode crer, mano. Papo firmeza.

– Isso aí, véi, firmeza... Vou nessa!

– Vai lá, é nóis na fita, mano!

*Qualquer coincidência é mera semelhança.
====================

पाज़ ए अमोर

12 de novembro de 2007

Trocas Alfabéticas

Ela queria Acelerar,
Ele Zanzar.

Ela queria Brasear,
Ele Xodozar.

Ela queria Complementar,
Ele Vulgarizar.

Ela queria Devorar,
Ele Utilizar.

Ela queria Extravagar,
Ele Transmutar.

Ela queria Falar,
Ele Sussurrar.

Ela queria Guardar,
Ele Roubar.

Ela queria Hastear,
Ele Quietar.

Ela queria Imbricar,
Ele Pular.

Ela queria Jorrar,
Ele Ornar.

Ela queria Labutar.
Ele Nivelar.

Eles queriam Mutuar.

पाज़ ए अमोर!

9 de novembro de 2007

Quando?



========================

Ok, estou em dívida com as multidões... É a falta de inspiração + excesso de preguiça! Logo passa, pode crer...

पाज़ ए अमोर!