31 de outubro de 2008

O Poeteiro II - Auto-Definição

Sem regras nem medidas
com palavras escritas e escondidas.
Verbalizo idéia ou fantasia
que as pessoas chamam poesia.

Disfarço me de mim,
fingindo que não estou
nem assado nem assim,
mas na essência é o que sou.

Talvez você não entenda,
nem tampouco compreenda,
mas o importante é a mensagem
e mais ainda, da mente, a viagem.

Um título me afeta
já que de palavras sou porteiro
portanto não um poeta,
mas simplesmente um "poeteiro".

4 comentários:

R.C. disse...

Acaba que é assim mesmo.
Eu não sei uma maneira de escrever que não seja assim, me disfarçando de mim e sendo eu mesma na essência de tudo. Mesmo nas ficções, mesmo no escrever sobre a vida de outra pessoa.

Adoro o que você escreve!
Adoro você escrevendo!
Amo você!

Anônimo disse...

E é assim mesmo. De palavras somos porteiros...
Só nós escolhemos o que passa e o que não passa, pois somos todos tradutores de emoções.

Beijocas
www.lizziepohlmann.com

Anônimo disse...

Desculpe a demora! Andava muito ocupada e acabei deixando o blog pra segundo plano ... mas estou de volta!

Passa no meu depois, tem novidades ;)
Beijao!

Laura Bourdiel disse...

Residual, intenso, ensandecido - mas não se engane, meu bem - continua sendo você!

Verbalizo aqui... impecável!

¡besitos!